AEGON IV
O jovem príncipe Aegon, com seus pais, Viserys II e Larra Rogare
Com a morte de seu pai em 172 d.C., Aegon IV chegou ao trono que cobiçava desde de menino. Habilidoso com a lança e a espada, era inteligente, gostava de caça, falcoaria e dança. Mas tinha um defeito: não se controlava - luxúria, gula e desejos o dominavam.
Assim definiam: "Aenys era fraco, Maegor, cruel! Aegon II, ganancioso, mas Aegon IV praticou uma administração tão má intencionada."
Para o povo, seu reino era dado a fofocas e divertimento. Dizem que Aegon nunca dormia sozinho e que não considerava uma noite completa sem terminar com uma mulher.
Qualquer mulher, desde as princesas de nascimento mais elevado até a prostituta mais insignificante. Em seus últimos anos, Aegon afirmava ter dormido com pelo menos novecentas mulheres , mas que só amara de verdade nove ( a rainha Naerys não estava entre elas). As nove amantes vieram de perto, de longe, e algumas lhe deram filhos bastardos, mas todas, exceto a última, foram mandadas embora quando ele se cansava delas. Mas um desses filhos bastardos veio de uma mulher que não é considerada sua amante: sua prima, a princesa Daena, a Desafiante, mesmo ela negando sua paternidade.
Daena, deu ao seu filho, o nome de Daemon Waters, que nasceu em 170 de.C., bem depois de Naerys, a rainha, ter gerado filhos legítimos do rei e já estar morta.
Aegon IV deu a Daemon, instrução de melhor qualidade. Foi criado na Fortaleza Vermelha com os melhores sábios e mestres de armas, como Sor Quentyn Ball, o feroz cavaleiro conhecido como Bola de Fogo.
O rei Aegon IV o consagrou como Cavaleiro aos doze anos, lhe presenteando com a espada "Blackfyre", que outrora pertenceu a Aegon I, o Conquistador. Era uma honra. Deu-lhe ainda terras e e outras honrarias.
Daemon assumiu o nome de Blackfyre (mais tarde conhecido como Dragão Negro).
Daemon Blackfyre é consagrado cavaleiro por seu pai rei Aegon IV
A rainha Naerys fora piedosa, gentil e frágil, e o rei não gostava de nenhuma dessas qualidades. Por ser pequena e delicada, o parto de seu primeiro filho foi difícil, sendo aconselhada a não mais engravidar. Quando nasceu o príncipe Daeron, no último dia de 153 d.C., dizem que ela enfrentou o irmão dizendo: "Cumpri meu dever com você e dei-lhe um herdeiro. Imploro que vivamos daqui para frente como irmãos", mas ele ignorou.
As coisas entre eles eram mais inflamadas por causa do príncipe Aemon, irmão deles, que fora inseparável de Naerys. Isso fazia Aegon menosprezá-los a todo momento. Mesmo depois da morte de Aemon, o Cavaleiro do Dragão e da morte da rainha Naerys, no segundo parto, Aegon IV fez pouco para honrar a memória deles.
As brigas do rei com seus parentes próximos ficaram ainda piores depois que seu filho Daeron cresceu o suficiente para expor suas opiniões.
Aegon tinha planos de iniciar uma guerra contra Dorne, o que Daeron não concordava e Aegon ameaçava nomear um filho bastardo como seu herdeiro. Nos últimos anos do reinado de Aegon IV, o príncipe Daeron provou ser o principal obstáculo do desgoverno de seu pai. E começava uma divisão dentro da corte; uns apoiando Aegon IV e outros, Daeron.
Apesar de todas as ameaças, calúnias e brincadeiras de mau gosto, o rei nunca renegou formalmente o filho. Mas o clima piorava entre eles. Talvez a causa mais forte teria sido o casamento de Daeron com a irmã do príncipe de Dorne. Assim, Daeron tinha o apoio dos dorneses e isso irritava mais os rei.
Houve várias tentativas de Aegon combater Dorne, mas tudo ia por água abaixo no meio do caminho.
Enfim, seu reinado terminou, para o bem do reino, em 184 d.C. Aegon IV ficou muito gordo, incapaz de andar. Ele estava com quarenta e nove anos de idade. Tão gordo, que alguns se perguntavam como sua última amante, Serenei de Lys, mãe da Shiera Seastar, podia suportá-lo em seus braços.
O rei teve uma morte horrível, o corpo tão inchado, tão obeso, sem puder levantar da cama. Apodreceu cheio de vermes.
E, num último ato sarcástico e irônico, legitimou todos os seus filhos bastardos .
Para ele, nada significou, para os bastardo significava um grande negócio e para o reino, significou sangue e fogo por cinco gerações.
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