terça-feira, 31 de março de 2015

Terras Fluviais - 2ª parte





                                    Terras Fluviais  -  2ª parte




        Em retrospectiva, era só uma questão de tempo para um dos invasores ficar e reivindicar as terras fluviais para si.
O primeiro a fazer isso foi o Rei da Tempestade, Arlam III Durradon. Humfrey da Casa Teague era Rei dos Rios e das Colinas naqueles dias.
Governante piedoso, fundou muitos septos e casas da Mãe e tentou reprimir a adoração aos antigos deuses em seu reino.
Isso fez com que Corvabor se erguesse contra ele, pois os Blackwood nunca aceitaram os Sete. Os Vance de Atranta e os Tully de Correrrio se juntaram a eles em rebelião. O rei Humfrey  e seus partidários, apoiados pelas Espadas e pelas Estrelas da Fé Militante, estavam a ponto de esmagá-los quando Lorde Roderick Blackwood pediu ajuda a Ponta Tempestade.
Eles estavam ligados pelo casamento de Arlam III Durrandon com uma das filhas de Roderick Blackwood, em uma cerimônia de antigos rituais, sob o grande represeiro morto no bosque sagrado de Corvabor.
Convocando seus vassalos, rei Arlam III levou um grande exército através do Água negra, derrotando rei Humfrey e seus partidários.
Rodrick Blackwood e Elston Tully, morreram na batalha, junto com os lordes Bracken, Darry, Smallwood e os dois lordes Vance. Os filhos de Humfrey, Hollis e Tyler pereceram na batalha final, junto com seu tio, irmão de Humfrey, Sor Damon.
A Casa Teague foi completamente extinta, juntamente com o Reino dos Rios e das Colinas.
Assim, o Rei da Tempestade Arlam III decidiu acrescentar as terras fluviais aos seus domínios. E assim, permaneceu por  mais de três séculos.
Mas o domínio de Ponta Tempestade nas terras fluviais foi rompido, não por um rei do rio, mas sim por um conquistador rival de além da terras do Tridente: Harwyn Hoare, chamado Mãodura, rei das Ilhas de Ferro.
Cruzando a Baía dos Homens de Ferro com uma centena de dracares, a força de Harwyn desembarcou.
Um jovem ousado cavaleiro chamado Samwell Rivers, filho ilegítimo de Tommen Tully, Senhor do Correrrio, reuniu um pequeno exército e encontrou o rei Harwyn no Pedregoso, mas suas fileira foram destroçadas quando Mãodura atacou.
  Centenas de homens se afogaram tentando fugir. O próprio Rivers foi cortado ao meio, para que metade de seu corpo pudesse ser entregue ao pai, e a outra, a sua mãe.
Notícias de invasão de Mãodura alcançaram o rei Arrec Durrandon na distante Ponta de Tempestade. Reunindo um grande exército, o Rei da Tempestade correu para o norte ao encontro do inimigo.
Mas muitos senhores do rio se juntaram aos homens de ferro.
Enfrentaram-se em Feirajusta, mas os homens de Arrec estavam muito cansados da longa jornada, sendo varridos pelos inimigos e seus aliados.



O Rei da Tempestade, Arrec inspecionando a batalha em Feirajusta





         Arrec escapou da carnificina mas seus dois irmãos morreram na batalha e o controle de Ponta Tempestade sobre as terras do Tridente chegava ao fim.
Harwyn Mãodura governou as terras fluviais até sua morte e seu filho e seu neto o sucederam, respectivamente, continuando o domínio brutal dos homens de ferro sobre os povos do Tridente.
O neto Harwyn, o rei Harren, o Negro, passou a maior parte de sua vida nas terras fluviais, construindo a gigantesca fortaleza que receberia seu nome (Harrenhal), voltando para as Ilhas de Ferro apenas de vez em quando.
Esse era o estado das coisas quando Aegon, o Conquistador desembarcou e pôs um fim a Harren e à Casa Hoare.
A soberania dos nascidos no ferro sobre as terras fluviais terminaram no holocausto que engoliu Harrenhal.
Aegon I nomeou Edmyn Tully, primeiro dos senhores do rio, a se declarar pelos Targaryen, Senhor Protetor do Tridente, rebaixando os demais senhores do rio a vassalos.
Manteve a realeza consigo, dando início à Saga Targaryen em Westeros.






sexta-feira, 27 de março de 2015

Terras Fluviais





                                           TERRAS FLUVIAIS


   



         Muita história, repleta de glória e tragédia, tem ocorrido nas terras banhadas pelo rio Tridente e seus três  grandes afluentes.
Estendendo-se do Gargalo até  às margens da Água Negra, e a leste até a fronteira do Vale, as terras fluviais são o coração pulsante de Westeros.
Ricas e férteis, as terras fluviais fazem fronteira com todos os reinos dos Sete  Reinos, exceto Dorne.
As águas do Tridente tornam as terras propícias para  colonização, plantações e conquistas, enquanto os três ramos do rio estimulam o comércio e as viagens na época de paz ou guerra, pois servem de estradas e de barreiras.
Seus três afluentes são: o Ramo Vermelho, colorido pela lama e pelo lodo que desce das montanhas ocidentais; o  Ramo Verde, cujas águas cheias de musgo emergem dos pântanos do Gargalo; e o Ramo Azul, chamado assim pela pureza de suas águas cintilantes, alimentadas  pela nascente.
Nunca existiu uma cidade nas terras fluviais, a não ser vilas mercantes.
A história verdadeira das terras fluviais começa com a chegada dos ândalos. Depois de cruzarem o mar estreito e dominarem o Vale, esses conquistadores do leste seguiram em frente para tomar mais terras, navegando com seus dracares pelo Tridente e seus afluentes.
A estrela de sete pontas representando a , estava em todo o lugar em que os ândalos iam.
Em seu ardor pelos Sete, os conquistadores olhavam para os antigos deuses dos Primeiros Homens e dos filhos da floresta como poucos mais que demônios e caíam sobre os bosques de represeiros sagrados com aço e fogo, destruindo as grandes árvores brancas e destroçando os rostos esculpidos.
O penúltimo e maior rei dos rios a se opor aos ândalos foi Tristifer IV da Casa Mudd, o Martelo da Justiça, que governava do castelo Pedravelha, em uma colina nas margens do Ramo Azul.
Antes dos Mudd, dizem que os Fischer foram a primeira e mais antiga linhagem dos reis do rio. Tanto os Blackwood quanto os Bracken afirmam terem  governado as terras fluviais em vários momentos durante a Era dos Heróis.
Os Mudd unificaram muitas terras fluviais do que qualquer outro de seus predecessores, mas seu reinado durou pouco. O Martelo de Justiça foi sucedido por seu filho Tristifer V, o Último, que provou ser incapaz de conter os ândalos e manter o próprio povo unido. 
O próprio rei dos ândalos a colocar as terras fluviais sob seu domínio foi um bastardo nascido de um encontro entre dois antigos inimigos - os Blackwood e os Bracken.
Enquanto menino, chamava-se Benedict Rivers, desprezado por todos, mas cresceu para se tornar Benedict, o Ousado, o maior guerreiro da época, conquistando o apoio de seu pai como de sua mãe e logo outros senhores do rio se dobraram para ele também.
       Como rei, se tornou Benedict, o Justo, que, como gostou muito, deixou o nome bastardo para usar Justman como nome da Casa



Rei Benedict da Casa Justman



            Tão sábio quanto severo, governou por vinte e três anos, estendendo seus domínios até Lagoa da Donzela e Gargalo. Seu filho, outro Benedict, reinou por sessenta anos e acrescentou Valdocaso, Rosby e a foz da Água Negra ao reino do rio.
A Casa Justman governou as terras fluviais por quase três séculos. Sua linhagem foi encerrada quando Qhored Hoare, rei das Ilhas de Ferro, assassinou os filhos do rei Bernarr II enquanto os mantinha cativos em Pyke, e Bernarr não sobreviveu muito tempo  depois disso.
Outro período sangrento se seguiu. O reino que Benedict, o Ousado, tecera, foi dilacerado mais uma vez, e cem anos de conflitos viram reis de menor importância das casas Blackwood, Bracken, Vance, Mallister e Charlton brigarem uns com os outros por supremacia.
Assim como os Primeiros Homens, os reis do rio (ândalos) tiveram vida curta, pois inimigos cercavam seus reinos por todos os lados. Homens de ferro das ilhas atacavam a costa a oeste, enquanto piratas de Degraus e das Três Irmãs faziam o mesmo a leste.
Homens das terras ocidentais desciam as colinas pelo Ramo Vermelho para conquistar, e tribos selvagens vinham das Montanhas da Lua para roubar, saquear e sequestrar as mulheres do local. Do sudoeste, os senhores das Campinas mandavam cavaleiros de ferro atravessar a Água Negra sempre que tinham vontade, e ao sudeste, estavam os domínios dos Reis da Tempestade, ávidos por ouro e glória.
Ainda tinham os próprios traidores das terras fluviais que se juntavam e formavam alianças em combate ao seu próprio rei.



terça-feira, 24 de março de 2015

A Muralha e Além - Os Selvagens





                                             

                                                     Os Selvagens



Nas terras além da Muralha vivem diversos povos - todos descendentes  dos Primeiros Homens - que no sul chamam de "selvagens".
Eles se denominam de Povo Livre, pois acreditam que seus costumes bárbaros lhe garantem uma vida com mais  liberdade do que os ajoelhados do sul. Não se dobram para ninguém, mas vivem de maneira miserável, e não estão livres da fome, dos extremos frios, de guerra bárbara ou das depredações de seus conterrâneos.
Mesmo assim, o orgulho que eles têm  de sua pobreza, de seus machados de pedra e de seus escudos de madeira entrelaçada, de suas peles  infestadas de pulgas, é parte da razão de se manterem afastados das pessoas dos Sete Reinos.









          As tribos do povo livre continuam a venerar os antigos deuses dos Primeiros Homens e dos filhos da floresta, os deuses dos represeiros.
Sabemos de selvagens na Costa Gelada que vivem em cabanas de gelo e andam em trenós puxados por cães. Há meia dúzia de tribos que mora nas cavernas, e rumores de canibais nos trechos superiores dos rios congelados além da Muralha.
Mas poucos patrulheiros penetram além de trezentos quilômetros na floresta assombrada, e, sem dúvida, há mais tipos de selvagens do que podemos imaginar.
Os corsários selvagens perturbam muito o reino em busca de ferro e aço - coisas que eles não têm habilidade de uso. Muitos corsários usam armas de madeira e pedra, mesmo de chifres em alguns casos. Alguns carregam machados e facas de bronze, considerados utensílios valiosos. Entre eles também existe uma liderança real, conhecida como Rei-para-lá-da-Muralha.
Os irmãos Gendel e Gorne foram reis conjuntos há três mil anos. Liderando seus exércitos por baixo da terra, em um labirinto de cavernas retorcidas subterrâneas, eles passaram sob a Muralha, sem serem vistos, para atacar o Norte, domínio da Casa Stark.
Gorne matou o rei Stark em batalha, e depois foi morto pelo herdeiro do rei Stark. Gendel e os selvagens restantes fugiram de volta para as cavernas e nunca mais foram vistos. 
O Lorde Chifrudo veio depois deles, mil anos mais tarde ou mais. Seu nome se perdeu na história, mas dizem que usou feitiçaria para ultrapassar a Muralha.
Depois dele veio Bael, o Bardo, cujas canções ainda são cantadas além da Muralha. Há dúvidas sobre sua existência. O último Rei-para-lá-da-Muralha a cruzar a Muralha foi Raymun Barba Vermelha, que reuniu selvagens em 212 ou 213 d.C.



       











Exército Selvagem reunido na Muralha


         

         Mas foi só em 226 d.C. que eles e os selvagens conseguiram atravessar a Muralha, escalando-a e abrindo caminho para o sul até o Lago Longo.
Porém, lá, Lorde Willan Stark e o Gigante Bêbado, Lorde Harmond da Casa Umber, lançaram seus exércitos contra os bárbaros. Cercados até a morte, Barba Vermelha morreu, mas não antes de matar Lorde Willan.
Quando a Patrulha da Noite apareceu, a luta já tinha terminado e, o irado Artos Stark, irmão de Lorde Willan, encarregou os patrulheiros para enterrar os mortos.
 

segunda-feira, 23 de março de 2015

A Muralha e Além - A Patrulha da Noite





                                      A Muralha e Além



                     A Patrulha da Noite


         A Patrulha da Noite é única nos Sete Reinos. A irmandade juramentada que tem defendido a Muralha ao longo dos séculos e milênios nasceu no rescaldo da Longa Noite, inverno que durou uma geração, e trouxe os "Outros" até o reino dos homens, quase colocando um fim neles.
Os contos ainda falam dos cavaleiros de negro da Muralha e de seu nobre chamado. Mas, a Era dos Heróis acabou , há muito, e os Outros não aparecem há milhares de anos, se é que de fato existiram.
Mas ano após ano, a patrulha diminui de tamanho. O declinio começou ainda antes de Aegon, o Conquistador e suas irmãs. 
Embora os irmãos negros da Patrulha ainda protejam o reino dos homens com a nobreza possível, as ameaças que encaram não vêm mais dos Outros, zumbis, gigantes, videntes verdes, Wargs, troca-peles (Hobbit 2 também é visto) e outros monstros lendários, mas sim, de selvagens bárbaros armados de machados de pedra e clavas; bestiais, com certeza,  mas homens que não são páreos para guerreiros disciplinados.
Se as lendas são verdadeiras ou não, o fato é que existe alguma coisa que fez os Primeiros Homens e os filhos da floresta temerem, a ponto de erguerem a Muralha.
Também dizem as lendas, que os gigantes ajudaram a erguer a Muralha usando sua força descomunal para arrastar os blocos de gelo até o lugar. Essas mesmas lendas também dizem que os filhos da floresta teriam contribuído com sua mágica para a construção.
Agora, mil anos depois, a Muralha tem mais de duzentos metros  em seu ponto mais alto (embora a altura varie consideravelmente ao longo  das centenas de metros de seu comprimento, conforme ela segue os contornos da paisagem).
Sob a sombra dessa parede de gelo, a Patrulha da Noite ergueu dezenove fortalezas -  embora sejam diferentes de qualquer outro castelo  dos Sete Reinos, pois não são cercadas por muralhas nem possuem outras fortificações defensivas para protegê-las, e nem precisa. 
  A maior e mais antiga dessas fortalezas é Fortenoite, que está abandonada nos últimos duzentos anos; conforme a Patrulha encolheu, o tamanho fez de Fortenoite grande demais e custosa demais para ser mantida.
Ao longo dos milhares de anos de sua existência como sede principal da patrulha, Fortenoite tem acumulado muitas lendas. O conto mais antigo diz respeito ao legendário Rei da Noite, décimo terceiro Senhor Comandante da Patrulha da Noite, acusado de ir para a cama com uma feiticeira pálida como um cadáver e se autoproclamar rei. Por treze anos, o Rei da Noite e sua rainha cadáver reinaram juntos, antes que o Rei do Inverno, Brandon, o Transgressor ( em aliança com o Rei-para-lá-da-Muralha, Joramun, segundo contam ) , os derrotasse. E nunca mais se ouviu sobre o Rei da Noite.
A Patrulha da Noite, que bem pode ser chamada de primeira ordem militante dos Sete Reinos, divide os irmãos juramentados em três grupos:
1) - Intendentes, que abastecem a Patrulha com comida, roupas e todas as outras coisas necessárias para que possam guerrear;
2) - Construtores, que cuidam da Muralha e dos castelos;
3) - Patrulheiros, que se aventuram nos confins além da Muralha para guerrear com os selvagens.
O Senhor Comandante é o líder e oficial superior, escolhido por eleição por todos que formam a patrulha, sem exceção. Mas infelizmente a Patrulha está em declínio.
Os  Outros não são mais vistos há mil anos. Os selvagens além da Muralha são o perigo que a Patrulha da Noite enfrenta agora, mas só quando aparece um Rei-para-lá-da-Muralha.
A despesa continua intolerável. Alguns argumentam que a Muralha serve como meio útil de livrar o reino de assassinos, estupradores, ladrões e gente dessa laia, enquanto outros questionam a prudência de colocar armas nas mãos de tais tipos e treiná-los nas artes de guerra.
Por sorte, o fato dos nortenhos honrarem grandemente a Patrulha, é o que  mantém a ordem em funcionamento.

Grande parte da comida que impede que os irmãos negros no Castelo Negro, que é sede do Senhor Comendante,  na Torre Sombria e em Atalaialeste do Mar (são os castelos ativos da Patrulha da Noite) morram de fome não vêm de Dádiva, e sim de doações e presentes anuais dos próprios senhores nortenhos em sinal de apoio.



Castelo Negro e a Muralha




               As fortalezas abandonadas são:

1- Atalaiaoeste da Ponta

2- Bosque das Sentinelas

3- Guardagris

4- Portapedra

5- Colina de Geadalva

6- Marcagelo

7- Fortenoite

8- Lago Profundo

9- Portão da Rainha (que antigamente se chamava Portão da Neve, antes de ser nomeado em homenagem à Boa  Rainha Alysanne )
10- Escudo de Carvalho

11- Atalaiabosque da Lagoa

12- Solar das Trevas

13- Portão da Geada

14- Monte Longo

15- Archotes

16- Guardaverde




Os castelos da Patrulha da Noite 

Norte - Os Senhores de Winterfell - Winterfell








                            Os Senhores de Winterfell



Após a Conquista e a unificação dos Sete Reinos, os Stark se tornaram protetores do Norte em vez de reis, e leais ao Trono de Ferro.
Eram supremos em seus próprios domínios. Em tudo, exceto no nome. Embora Torrhen Stark tenha desistido da antiga coroa dos Reis do Inverno, seus filhos ficaram menos felizes com o jugo Targaryen, fazendo com que alguns Stark gostassem de se rebelar.
Mais tarde ainda, dizem que os Stark ficaram desgostosos com o Velho Rei (rei Jaehaerys I, o Conciliador ) e a Rainha Alysanne por obrigá-los a abrir mão da Nova Dádiva e dá-la à Patrulha da Noite; este, pode ter sido um dos motivos pelos quais Lorde Ellard Stark se aliou a Corlys Velaryon e à princesa Rhaenys no Grande Conselho de 101 d.C.
Comentamos anteriormente o papel da Casa Stark na Dança dos Dragões. Deve-se acrescentar que Lorde Cregan Stark recebeu muitas recompensas por apoiar o rei Aegon III.
Tanto que o filho e herdeiro de Lorde Cregan, Rickon Stark, lutou sob o estandarte Targaryen quando o Jovem Dragão tentou conquistar Dorne. Rickon lutou bravamente como relatou rei Daeron Targaryen
          Rickon Stark veio a falecer no lado de fora de Lançassolar em uma das batalhas finais, e sua morte foi muito lamentada no Norte.
Quando a linhagem Stark foi praticamente destruída pelo Rei Louco (rei Aerys II Targaryen) após sequestro de Lyanna Stark por Rhaegar Targaryen, alguns homens equivocados colocaram a culpa nas costas de Lorde Rickard, cujas alianças por sangue  e amizade unissem  as grandes casas e agissem contra o Rei Louco.





                                        Winterfell



 Winterfell, com a cidade do inverno do lado de fora de suas muralhas




        O maior castelo no Norte é Winterfell, sede dos Stark desde a Era da Aurora. Diz a lenda que Brandon, o Construtor, ergueu Winterfell após o longo inverno, a Longa Noite, para ser a fortaleza de seus descendentes, os Reis do Inverno.
O castelo em si é peculiar, pois os Stark não nivelaram o solo quando estabeleceram as fundações  e as muralhas do castelo. Isso mostra que o castelo foi construído em partes, ao longo dos anos.           Alguns eruditos suspeitam que o castelo era um complexo de fortes circulares interligados.
As muralhas externas de Winterfell foram erguidas durante as últimas décadas do governo do rei Edrick Barba de Neve, há muitos e muitos anos.
Em anos posteriores, um fosso defensivo foi cavado ao redor dela, e uma segunda muralha foi levantada depois do fosso, dando ao castelo uma defesa formidável.
As muralhas internas têm trinta metros de altura  e as externas,  aproximadamente, vinte e cinco metros de altura.
Dentro das muralhas, o castelo se espalha por vários acres de terra, abrangendo muitos edifícios independentes. O mais antigo deles - uma torre há muito abandonada, redonda e achatada, coberta de gárgulas (tipo calha, escoadouro de água pluvial com ornamentos de figuras) - ficou conhecida como a Primeira Fortaleza. Diferenciava-se das construções dos Primeiros Homens e dos ândalos, porque esses erguiam torres quadradas.
Os três acres de terra eram e são destinados para um antigo Bosque Sagrado onde as lendas afirmam que Brando, o Construtor, rezava para seus deuses. O Bosque Sagrado se beneficia das fontes termais contidas dentro dele, protegendo as árvores do pior frio do inverno.
Em séculos recentes, os Stark ergueram estruturas que fazem uso direto dessas fontes com o propósito de aquecer suas habitações.
Fontes termais como essas que estão sob Winterfell têm mostrado ser aquecidas pelas fornalhas do mundo - o mesmo fogo que forma as Catorze Chamas ou a montanha fumegante de Pedra do Dragão.

domingo, 22 de março de 2015

Norte - Os Clãs das Montanhas - Os Nascidos na Pedra de Skagos- Os Cranogmanos do Gargalo






                                                Os Clãs das Montanhas




     Os Clãs da Montanhas do Norte são famosos pela sua hospitalidade, chegando a disputar quem é o melhor anfitrião.
Localizam-se, em geral, nas regiões montanhosas além da mata de lobos,  nos vales altos e prados ao longo da Baía de Gelo e de certos rios do Norte.
São fiéis aos Stark, apesar de incomodá-los vem em quando. 
O mais poderoso entre os clãs nortenhos são os Wull, pescadores que habitam ao longo das margens da Baía do Gelo.
Seu ódio pelos selvagens só é igualada ao seu ódio por todos os homens da Ilha de Ferro, que frequentemente pilhavam a costa da baía, queimando seus salões, roubando suas colheitas e pegando suas esposas e filhas como escravas.
Grandes extensões da Costa Pedregosa, da Ilha dos Ursos, da Ponta do Mar do Dragão e do Cabo da Lula Gigante foram controlados pelos homens de ferro de tempos em tempos.




                          Os Nascidos na Pedra de Skagos





Um guerreiro Skagos




         Apesar de séculos de disputa, os Clãs das Montanhas tradicionalmente permaneceram leais aos Stark na guerra e na paz.
O mesmo não pode ser dito dos habitantes selvagens de Skagos, a ilha montanhosa a leste da Baía das Focas. Skagos significa "pedra" no Idioma Antigo.
Um povo imenso, cabeludo e mal cheiroso (alguns acreditam que os skagosi têm uma forte mistura de sangue ibenês, enquanto outros acham que eles descendem dos gigantes), vestido de peles, e, segundo dizem, cavalga em unicórnios.
Oferecem sacrifício humano aos represeiros (figuras de deuses em árvores) e alimentam-se de carne humana durante o inverno.
Antigamente, os unicórnios dos Skagos eram motivo de zombaria entre os Meistres da Cidadela. Há quem diga que cavalgavam em grandes bestas desgrenhadas  e com chifres,  que escalavam montanhas.
Embora os Skagos fossem raramente vistos fora de sua ilha, os nascidos na pedra, antes,  eram acostumados a cruzar a Baía das Focas para comércio ou para saquear, até que o rei Brandon Stark, Nono de Seu Nome, acabou com o poderio deles de uma vez por todas, destruindo seus navios e proibindo a presença deles no mar.
Conforme registros, eles permaneceram um povo isolado, selvagem, mas quando concordavam em barganhar, os Skagosi ofereciam peles, lâminas e pontas de flechas de obsidiana e "chifres de unicórnio" pelos bens que desejavam.
Alguns skagosi serviram na Patrulha da Noite também. Em tempos recentes, durante  o reinado  do rei Daeron II Targaryen (Daeron, o Bom), a ilha se revoltou contra o senhor de Winterfell - uma rebelião que durou anos e reivindicou milhares de vidas, incluindo a de Barthogan Stark, Senhor de Winterfell, antes de, por fim, ser derrotada.




                                        Os Cranogmanos do Gargalo



Um cranogmano do pântano




           Os últimos e menores povos do Norte são os habitantes dos pântanos do Gargalo, conhecidos como Cranogmanos por causa das ilhas flutuantes nas quais erguem seus salões e casebres.                   É um povo pequeno e astuto, mas de nutrição inadequada, pois grãos nascem entre pântanos, charcos e restingas do Gargalo.
         Também se alimentam com uma dieta à base de peixes, sapos e lagartos.
          São reservados e preferem a autossuficiência.

sexta-feira, 20 de março de 2015

Norte - Os Reis do Inverno




                                                  Os Reis do Inverno






      Canções e histórias contam que os Stark de Winterfell governam grandes porções de terra ao norte do Gargalo há oito mil anos, denominando-se os Reis do Inverno e, recentemente, como os Reis do Norte.
Os Reis do Inverno foram duros em tempos duros. Nos arquivos de Cidadela de Vilavelha, há relatos que um Rei do Inverno expulsou os gigantes do Norte, e de um outro que derrotou o troca-peles Gawen Grywolf e seus parentes na selvagem "Guerra dos Lobos".
Provas mais históricas existem da guerra entre os Reis do Inverno e os Reis das Terras Acidentadas, mais ao sul ( denominavam-se Reis dos Primeiros Homens ), que   durou mais ou menos duzentos anos terminando quando o último Rei das Terras Acidentadas dobrou o joelho para o Rei do Inverno e lhe deu a mão de sua filha em casamento. 
E, de guerra em guerra, os Stark foram conquistando e subjugando a todos, e durante essas batalhas, muitas casas orgulhosas e linhagens antigas foram extintas para sempre.
Entre as casas que deixaram de ser reais para se tornarem vassalas estão  os Flint da Montanha de Pedra Partida, os Slate de Lagoa Negra, os Umber da Última Lareira, os Locke de Castelo Velho, os Glover de Bosque Profundo, os Fisher da Costa Pedregosa, os Ryder do Regato e talvez até os Blackwood de Corvabor.
Crônicas encontradas nos arquivos da Patrulha da Noite, falam da guerra pela Ponta do Mar do Dragão, na qual os Stark derrotaram o Rei Warg e seus aliados não humanos, os filhos da floresta, juntamente com seus animais e videntes verdes.
Os inimigos mais ferrenhos de Winterfell eram os Reis Vermelhos do Forte do Pavor  da Casa Bolton. Diz-se que a inimizade entre os Stark e os Bolton vem desde a época da Longa Noite
As guerras entre estas duas famílias são muitas e nem sempre os Stark foram vitoriosos. Mas o Forte do Pavor se dobrou ao poderio de Winterfell, e o último Rei Vermelho, conhecido como Rogar, o Caçador, jurou lealdade ao Rei do Inverno e enviou seus filhos como reféns para Winterfell na mesma época em que os ândalos cruzavam o mar estreito em seus dracares.
Depois da derrota de Bolton, as maiores ameaças ao domínio da Casa Stark vieram do mar. O limite norte era protegido pela Muralha e pelos homens da Patrulha da Noite.           
        Já pelo sul, o único caminho pelos pântanos do Gargalo passava por baixo das torres caídas e das muralhas afundadas do Fosso Cailin.





Fosso Cailin




          Mesmo quando os Reis do Pântano dominavam o Fosso, os "cranogmanos" se colocavam contra quaisquer invasores do sul.             E, uma vez que o rei Richard Stark adicionou Gargalo ao seu domínio, o Fosso Cailin provou ser mais impotente.
Mas as costas leste-oeste eram vulneráveis. Atravessando o mar estreito, os dracares dos ândalos desembarcaram no Norte, mas os vassalos dos Stark caíram sobre eles, mandando-os de volta ao mar. O rei Theon Stark, o Lobo Faminto, enfrentou a maior dessas ameaças, e juntamente com os Bolton, esmagaram o senhor de guerra ândalo, Argos Setestrelas, na Batalha das Águas Chorosas.
O rei Theon também lutou  contra os nascidos do ferro no oeste, expulsando-os do Cabo da Lula Gigante e Ilha dos Ursos; acabou com uma rebelião nos Regatos e se juntou à Patrulha da Noite em uma incursão além da Muralha que destruiu as forças dos selvagens por uma geração.
Antes da chegada dos ândalos, a Toca do Lobo fora erguida pelo rei Jon Stark para defender a foz da Faca Branca contra invasores e traficantes  de escravos do outro lado do mar estreito (Valíria e Volantis).
Mantida por séculos por uma sucessão de casas - Greystark (um braço dos Stark), Flint, Slate, Holt, Locke e Ashwood - a antiga fortaleza era motivo de uma série de conflitos.
A Toca dos Lobos já foi sitiada pelo rei dos ândalos, o Velho Falcão, Osgod Arryn. Depois, caiu sob ataques de piratas das Três Irmãs e dos traficantes de escravos dos Degraus. Foi só alguns milhares de anos antes da Conquista, quando os Manderley fugitivos chegaram e juraram fidelidade na Toca do Lobo, que o problema da defesa do Faca Branca - rio que dá acesso ao coração do Norte - foi resolvido.
E pelo oeste do Norte, Lobo Faminto foi obrigado a lutar contra os dracares de Grande Wyk, Velha Wyk, Pyke e Orkmont, que chegaram pela costa ocidental sob o estandarte de Harrag Hoare, Rei das Ilhas de Ferro e seu filho Ravos, o estuprador.
Embora Theon Stark tenha matado Ravos com as próprias mãos e expulsado os homens de ferro da costa, eles voltariam sob o comando do neto de Harrag, Erich, a Águia.
As guerras entre o Norte e os nascidos do ferro continuariam mas de forma menos decisiva.

quinta-feira, 19 de março de 2015

Os Sete Reinos - Norte







                                                     OS SETE REINOS



                Há séculos tem sido costume falar sobre os Sete Reinos de Westeros. Deriva dos sete grandes reinos que dominavam parte do continente sul da Muralha, desde Aegon, o Conquistador, apesar de Dorne ser governado por uma princesa e o resto do reino, por Aegon Targaryen. E outra curiosidade, é que Pedra do Dragão nunca foi incluído nos Sete Reinos.


                                                                                                           NORTE







         O gélido reino dos Reis do Inverno, os Stark de Winterfell, é considerado o mais antigo, se não, o primeiro dos Sete Reinos, na medida que resistido e permanecido inconquistado por mais tempo.          A geografia distingue o Norte do Sul.
O Norte , como governado atualmente pela Casa Stark, de Winterfell, corresponde a um terço dos Sete Reinos.
        Começando na fronteira sul do Gargalo, se estende ao norte até Nona Dádiva ( terras que faziam parte de Winterfell até o rei Jaehaerys I ceder essas terras  à Patrulha da Noite).







         O Norte é uma terra fria - grande parte de suas charnecas e planaltos dão lugar a montanhas na extremidade norte - e isso o torna menos fértil do que as campinas do sul.
Também tem grandes florestas, planícies varridas pelos ventos, colinas e vales, costões rochosos e montanhas cobertas de neve; a neve cai até durante o verão, e é mortal no inverno.
Porto Branco, é a única cidade verdadeira do Norte, apesar de ser a menor de todos os reinos. As mais proeminentes são "a cidade do inverno", sob as muralhas de Winterfell, e Vila Acidentada, nas Terras Acidentadas.
A primeira, fica vazia na primavera e no verão, mas enche de gente no outono e inverno, com aqueles que buscam proteção e amparo de Winterfell.
Vila Acidentada é uma curiosidade - um lugar de reunião construído ao lado do conhecido túmulo do Primeiro Rei, que antigamente governava sobre os Primeiros Homens, conforme as lendas.
Erguido no meio de um planalto, a cidade prosperou graças à administração dos Dustin, vassalos leais aos Stark que governavam as Terras Acidentadas.
Os homens do Norte são descendentes dos Primeiros Homens, mas seu sangue se misturou com os ândalos que oprimiram os reinos do Sul.
O Idioma Antigo (original dos Primeiros Homens) é falado apenas pelos selvagens além das Muralhas.
O título de "cavaleiro" no Norte é raro, assim como os torneios.
Os nortenhos lutam montados, com lanças de guerra, mas não por esporte e preferem um corpo a corpo.
Eles ainda mantém um pouco do jeito antigo em seus costumes e modos de ser. Os prazeres, diferentes do sul, são a caça e as brigas.
Até seus nomes os distinguem, pois os Primeiros Homens usavam nomes curtos, objetivos; nomes como Stark, Wull, Umber, Stout.
Um costume notável, caro para os nortenhos, é o direito de hóspede. Ninguém pode causar dano a um hóspede sob seu teto, nem um convidado ao seu anfitrião.
Só o assassinato de parentes é mais grave do que a lei da hospitalidade.






terça-feira, 17 de março de 2015

O Reino Glorioso





                                            O Reino Glorioso




Desde a queda da Casa Targaryen, o reino prosperou muito. Robert Baratheon o Primeiro do Seu Nome ficou a cargo de uma Westeros fraturada e machucada pelo Rei Louco e seu filho, príncipe Rhaegar.  

Como primeiro ato, casou-se. E sua mulher era a mais linda do reino - Cersei da Casa Lannister - garantindo à Casa Lannister tudo que Aerys II negou.
Lorde Tywin Lannister poderia ter voltado ao seu antigo cargo de Mão do Rei, mas o rei Baratheon deu o cargo ao seu amigo e protetor Lorde Jon Arryn. E foi uma boa escolha. O reino caminhava se recuperando e resolvendo problemas.
Seis anos depois da coroação de Robert, Balon Greyjoy se levantou ilegalmente contra seu rei, apenas por ambição injustificada. 
Lorde Stannis Baratheon, irmão do meio de Robert, liderou a frota real contra Lorde Greyjoy, enquanto o próprio rei Robert cavalgava à frente de seu exército. E Pyke foi tomada e subjugada.
O rei, então, fez Balon Greyjoy - o pretendente da coroa das Ilhas de Ferro - dobrar os joelhos para o Trono de Ferro. E, como garantia, seu filho sobrevivente foi levado como refém.
E o reino voltava a ficar em paz e próspero, com boas colheitas.
Mais do que isso; o rei e a rainha deram ao reino três herdeiros dourados para garantir que a Casa Baratheon reinaria por longo tempo.
Embora um falso Rei-prá-lá-da-Muralha, recentemente tenha se declarado; Mance Rayder é um fugitivo da Patrulha da Noite, e a Patrulha da Noite sempre faz justiça para aqueles que a traem. Esse rei não conseguirá nada, assim como outros reis selvagens antes dele.
  Como a história tem mostrado, o mundo viu muitas eras , desde a Era da Aurora até hoje. Castelos foram erguidos e destruídos, assim como reinos.
Camponeses nasceram e cresceram para trabalhar nos campos e morrerem de velhice ou doença; príncipes nasceram e cresceram para usar a coroa e morrerem nas guerras, nas camas, ou em torneios.
O mundo conheceu o gelo na Longa Noite e o fogo na Perdição. Da Costa Gelada até Asshai da Sombra, esse mundo de gelo e fogo revela uma história rica e gloriosa e muito a ser descoberto ainda. E muitos nascerão, viverão e morrerão.
Nenhum homem pode dizer com certeza o que o futuro reserva. Mas, sabendo o que já ocorreu, podemos evitar os erros de nossos antepassados, imitar os êxitos e criar um mundo mais harmonioso para os nossos filhos e filhas que estão por vir.






quinta-feira, 5 de março de 2015

A Queda dos Dragões - O Fim






                                                         O FIM


        Quando a notícia da morte do príncipe Rhaegar chegou à Fortaleza Vermelha, Aerys II amaldiçoou os dorneses, certo de que Lewyn traíra seu filho. Ordenou que a rainha Rhaella, que estava grávida (de Daenerys Targaryen) e seu filho e novo herdeiro, Viserys, fossem para a Pedra do Dragão.
A princesa Elia, sua nora, foi obrigada a permanecer em Porto Real, junto com seus filhos, Aegon e Rhaenys, como reféns contra Dorne.
Seu novo Mão era o alquimista Rossart- um homem de origem humilde, trapaceira mas lidava com o fogo.
Sor Jaime Lannister estava a cargo das defesas da Fortaleza Vermelha. As muralhas estavam ocupadas por cavaleiros e vigias, aguardando o inimigo. Quando o primeiro exército apareceu sob o estandarte do Leão do Rochedo Casterly, com Lorde Tywin Lannister no comando, rei Aerys II mandou abrir os portões da cidade, pois achou que seu velho amigo de infância, sua antiga Mão, viera ao seu resgate.
Lamentável engano. A causa de Lannister era o reino e não o rei.
Uma vez dentro das muralhas da cidade, seus soldados atacaram as defesas de Porto Real e o sangue correu vermelho pelas ruas.



Porto Real, Fortaleza Vermelha, Estrada do Rei



Um grupo de homens escolhidos a dedo seguiu para a Fortaleza Vermelha, atacando as muralhas e procurando o rei Aerys II.
A Fortaleza Vermelha foi invadida.


A Fortaleza Vermelha




        A infelicidade caiu sobre Elia de Dorne e seus filhos. Foi uma terrível tragédia. Elia foi estuprada e assassinada, e quem fez, escapou da justiça.
Seus filhos também não foram poupados, infelizmente. Não se sabe quem matou a princesa Rhaenys em sua cama, ou esmagou a cabeça de Aegon, ainda bebê, contra uma parede. Alguns sussurram que foi sob ordens de Aerys, quando soube que Lorde Lannister assumira a causa de Baratheon, outros sugerem que foi a própria Elia quem os matou, por medo do que poderia acontecer a seus filhos nas mãos dos inimigos de seu marido morto, príncipe Rhaegar.
A Mão do Rei, Rossart, foi morto tentando fugir do castelo por um portão traseiro.
O último de todos a morrer foi o rei Aerys II, pelas mãos de Sor Jaime Lannister, seu Cavaleiro da Guarda Real, pondo fim no Rei Louco.
Ficaria conhecido como o "Regicida".
E assim, terminaria a Rebelião de Robert e o reinado da Casa Targaryen, que por quase trezentos anos governou os Sete Reinos.
       A Casa Targaryen e o Reinado dos Dragões chegariam ao fim, dando início a uma nova era dourada da Casa Baratheon.


Rei Robert Baratheon, O Primeiro de Seu Nome