Os Reis Targaryen - Maegor I

                          MAEGOR I


          Maegor, Primeiro de Seu Nome, subiu ao trono após a morte súbita de seu irmão, Aenys I, em 42 d.C.
          Veio a pedido de sua mãe Visenya, após a estranha morte do Rei.
          Maegor I é lembrado como Maegor, o Cruel. Sentou no  Trono de Ferro e seu reinado começou e terminou com sangue. Era excelente lutador no corpo a corpo, além de manejar muito bem a lança e a espada.
          Voltou montado no dragão "Balerion", que fora de seu pai, e ficou na Pedra do Dragão tempo bastante para ser coroado com a coroa  de aço valiriano, que foi de seu pai, Aegon, o Conquistador.
          Houve protesto pelo Grande Meistre Gawen, pois pelas leis da herança, o príncipe Aegon (II), filho de Aenys, seria o sucessor.
          O meitre, acusado de traição por Maegor, foi morto, decepado pela lâmina Blackfire, de Maegor, causando medo nos demais.
          Mas entre seus inimigos, estava a Fé Militante - as ordens dos Filhos dos Guerreiro e dos Pobres Companheiros - e a guerra entre eles foi constante. Em Porto Real, as ordens militantes tinham tomado o Septo da Memória e a meia construída Fortaleza Vermelha.
          Visenya promoveu um desafio a qualquer um que negasse o direito de Maegor governar. O capitão dos Filhos do Guerreiro aceitou o desafio. Sor Damon Morrigen , mais conhecido como Damon, o Devoto, concordou com um julgamento de Sete, à moda antiga: Sor Damon e seis Filhos do Guerreiro contra o rei e seis de seus campeões. Era uma disputa que colocava o reino em risco.
          Rei Maegor foi o último a ficar de pé, mesmo levando um golpe grave na cabeça e caindo desmaiado, depois que o último dos Filhos do Guerreiro morreu.
          Durante vinte e sete dias, Maegor ficou entre a vida e a morte, sob cuidados de Visenya. No 28º dia, a Rainha Alys (sua 2ª esposa de um casamento secreto) chegou de Pentos e com ela veio uma bela pentoshi,  chamada Tyranne da Torre. Ela se tornara amante de Maegor, durante seu exílio, e suspeita-se de que de Alys também.
          Ao trigésimo dia após o julgamento, Maegor despertou ao nascer do sol, e saiu voando em seu dragão, e incendiou o Septo da Memória, na Colina de Rhaenys.

O incêndio do Septo da Memória

          A crueldade foi terrível, pois centenas  de Filhos do Guerreiro estavam reunidos para as orações matinais. Mas isso foi só o início da guerra de Maegor contra a Fé Militante.
          O Alto Septão seguiu fazendo oposição ao governo de Maegor. Na batalha na Ponte de Pedra, Maegor massacrou os Pobres Companheiros em massa e dizem que o Vago correu vermelho de sangue.

        
          
          

A Batalha da Pedra de Pedra

          E mais uma batalha maior foi travada na bifurcação do Água Negra, onde morreriam treze mil Pobres Companheiros, assim como centenas dos Filhos do Guerreiro no Septo de Pedra.

         Ainda assim, a Fé Militante era o maior inimigo de Maegor, principalmente por ele ter vários casamentos em busca de herdeiros, o que nunca aconteceu. Transformou mulheres viúvas de maridos mortos em combate, em suas esposas, escandalizando mais o seu reinado. Algumas chegaram a engravidar, gerando aberrações e monstros defeituosos. Por fim, tomou Rhaena, viúva de Aegon, como sua esposa, mas também não lhe deu herdeiros

          Um mérito a ele foi o término da Fortaleza Vermelha em 45 d.C, um projeto iniciado pelo seu pai, e erguendo um castelo conhecido como a Fortaleza Maegor.

          Indicou seu sogro, Lorde Harroway, pai de sua segunda esposa, como a Mão do Rei, para governar enquanto ele se ocupava com a construção da Fortaleza e seus túneis e passagens secretas.

         Quando ficou pronta, banqueteou os operários por três dias e depois os matou para que os segredos do castelo ficassem apenas com ele.

         No fim, foi uma confluência com a Fé e sua família que provou ser a ruína de Maegor. Em 43 d.C, seu sobrinho, o Príncipe Aegon, tentou retomar o trono que por lei deveria ser seu. Houve a batalha, conhecida com a Grande Batalha sob o Olho de Deus, onde Aegon morreu, deixando a esposa e irmã Rhaenys, e suas filhas gêmeas, Aerea e Rhalla; seu dragão Quiksilver foi perdido também.

         A morte da rainha viúva Visenya, em 44 d.C, foi um acontecimento notável o que proporcionou a fuga de Alyssa, viúva de Aenys I, da Pedra do Dragão, juntamente com seus filhos (Jaehaerys e Alysanne)e com a lâmina "Irmã Negra", espada de aço valiriana de Visenya, em meio à confusão.

         Mas seu filho, o Príncipe Viserys, fora mantido na Fortaleza Vermelha como escudeiro do rei. Ele sofreu com a fuga da mãe e morreu depois de nove dias sob tortura e interrogatório, pelas mãos de Tyanna da Torre. Viserys tinha quinze anos. 

          O rei deixou o corpo de seu sobrinho no pátio, putrefando, esperando que Alyssa o reivindicasse, mas ela não o fez.

          Em 45 d.C. , Rei Maegor iniciou uma nova campanha contra a Fé Militante fazendo com que dia após dia, o reino se voltar contra ele. Em 48 d.C, muitos se voltaram contra ele, reivindicando o trono em favor de seu sobrinho Jaehaerys, último filho homem de Aenys e Alyssa, agora com quatorze anos.

          Contra Maegor estavam o Septão Moon e Sor Jofrey Doggett, também conhecido como Cão Vermelho das Colinas. Eles lideraram os Pobres Companheiros remanescentes contra o rei e Correrrio apoiou.

          Também contra o rei estava Lorde Daemon Velaryon, almirante da frota real, levando junto muitos senhores.

          E todos se unificaram a favor de Jaehaerys, apoiado pelo Senhor da Ponta Tempestade a quem Jaehaerys o nomearia como Protetor do Reino e Mão do Rei.

          Quando Rhaena soube da proclamação do irmão Jaehaerys, fugiu com seu dragão Dreamfyre, roubando a Blackfire (lâmina de Maegor), enquanto seu rei e marido Maegor dormia.

          Com todas essas traições e revoltas, Maegor morreu sentado no Trono de Ferro todo ensanguentado. Uns dizem que foi assassinado, outros, que se suicidou.

Maegor I, morto no Trono