AENYS I
Quando o "Dragão" (Aegon) morreu aos sessenta e quatro anos, seu reino era incontestável para todos, exceto para Dorne. Aegon I governara sabiamente: mostrava-se bem durante as viagens reais, prestava o devido respeito aos Altos Septões, ajudava quem precisava. Mas muitos ainda viam os Tangaryen como abominações, devido ao costume de casarem-se com irmãos e irmãs, incestuosamente, produzindo herdeiros ilegítimos. A força de Aegon e suas irmãs - e de seus dragões - fora o bastante para subjugar quem se opuseram a eles, mas o mesmo não podia ser dito de seus herdeiros.
Foi Aenys, o primogênito de Aegon com sua amada Rhaena, quem assumiu o Trono em 37 d.C, aos trinta anos de idade.
Rey Anenys I no Trono de Ferro
Apesar do pai e o irmão Maegor, filho de Visenya terem nascidos guerreiros, Aenys era diferente chegando a levantar suspeitas de não ser filho do Dragão.
Teve uma infância frágil, doentia. Cresceu e parecia um sonhador, um alquimista, patrono de cantores, atores e mímicos, o que o identificava mais com sua mãe.
Mais do que isso, era ansioso demais por aprovação, e isto o fazia ficar em cima do muro para não desagradar ninguém. Foi um erro.
Os desafios dos Targaryen ressurgiram em seguida e o primeiro deles foi o surgimento de um bandido e fora da lei chamado Harren, o Vermelho, que se dizia neto de Harren, o Negro.
Com a ajuda de um criado, Harren capturou Harrenhal e o infame proprietário Lorde Gargon ( lembrado como Gargon, o Convidado, pelo costume de participar de cada casamento em seus domínios, para exercer o direito da primeira noite ). Lorde Gargon foi castrado no bosque sagrado do castelo e deixado sangrar até morrer, enquanto Harren, o Vermelho se autoproclamava Senhor do Harrenhal, o Rei dos Rios.
Isso aconteceu quando Aenys I se hospedava em Correrrio, sede dos Tully. Ele e Lorde Tully partiram para Harrenhal e encontraram o lugar vazio e muitos mortos pelas espadas. Mais rebeldes apareceram no Vale e nas Ilhas de Ferro.
Um dornês, que se autointitulava Rei Abutre reuniu milhares de seguidores para enfrentar os Targaryen, o que chocou Aenys que achava ser amado pelo povo. Aenys se desequilibrou.
Primeiro, ordenou uma tropa até o Vale para enfrentar o usurpador Jonos Arryn, que aprisionara seu próprio irmão, Lorde Ronnel. De repente, mudou de ideia com medo que Harren, o Vermelho invadisse Porto Real. O Rei ainda mandou convocar um Grande Conselho para discutir esse assunto. Felizmente, para o reino, outros agiram com rapidez.
Lorde Royce de Pedrarruna reuniu forças para expulsar Jonos Arryn, encurralando-os no Ninho da Águia, embora isso causasse a morte de Lorde Ronnel que voou pelos Portões da Lua para a morte.
Mas o Príncipe Maegor, portando o dragão Balerion que fora de se pai rumou até o Ninho. Jonos e seus seguidores morreram na forca, pelas mãos de Maegor.
Enquanto isso, Rei Lodos foi despachado por Lorde Goren Greyjoy, que mandou sua cabeça decepada para o Rei Aenys que o favoreceu, mas que Goren usou o favor para expulsar a Fé das Ilhas de Ferro, causando consternação a todo o reino.
E entre tantas batalhas entre os Senhores, a paz se estabeleceu. E quanto a Harren, o Vermelho, foi encurralado pela Mão de Aenys, Lorde Alyn Stokeworth que morreu em combate e Harren foi morto pelo escudeiro da Mão na sequencia.
Como agradecimento pela paz restabelecida, Aenys nomeou seu irmão Maegor como a nova Mão do Rei. Foi uma escolha sábia.
Era um costume em Valíria, casamentos entre família, mas em Westeros, depois de Aegon e suas irmãs, esse costume não era bem visto e considerado uma abominação pela Fé.
Aenys se casou em 22 d.C com a filha do mestre dos navios do rei e senhor almirante, Alissa Valeryon.
Visenya sugeriu que Maegor, seu filho casasse com a filha mais velha de Aenys, sua sobrinha Rhaena, mas o Alto Septão protestou vigorosamente. Então Maegor casou com a filha do Alto Septão, Ceryse da Casa Hightower. Mas esse casamento provou-se ser estéril. Já o casamento de Aenys com Alissa, rendia frutos: Rhaena, Aegon, Viserys Jaehaerys e Alysanne.
Talvez por inveja, Maegor chocou o reino, em 39 d.C, ao anunciar seu segundo casamento, em segredo, com Alys da Casa Harroway, realizado pela sua própria mãe, numa cerimônia valiriana, por falta de um septão.
O clamor público fez com que Aenys exilasse seu irmão, a fim de acalmar a Fé . Mas não adiantou.
Para piorar, em 41 d.C Aenys casou sua filha Rhaena com seu filho Aegon, a quem nomeara Príncipe da Pedra do Dragão no lugar de Maegor. Do Septo Estrelado veio a repudiação e, o chamando de "Rei Abominação ", todos, senhores e plebeus, se revoltaram contra Aenys.
O Septo Murmison, nomeado como Mão, realizou o casamento, que lhe custou a expulsão da Fé, e acabou morrendo pelos Pobres Companheiros, que também tentaram matar a família real em seu próprio castelo. Só não morreram, graças à Guarda Real.
Diante do caos, Aenys e sua família fugiram para a Pedra do Dragão, abandonando Porto Real. Embora tivesse trinta e cinco anos, parecia que tinha sessenta
Visenya, sua tia, o aconselhou a pegar os dragões e acabar com todos, com o Septo Estrelado e Septo da Memória. Mas o rei adoeceu e no fim de 41 d.C, grande parte do reino estava contra os Targaryen. Aenys morreu quando soube que seus filhos estavam sitiados em Paço de Codorniz. Foi cremado como seu pai, na Pedra do Dragão, seguindo costume valiriano.
Anos depois da morte de Visenya, foi sugerido que a morte de Aenys fora provocado por Visenya em favor de seu filho Maegor.
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