AEGON II
Nenhuma guerra foi mais sangrenta e cruel do que a Dança dos Dragões. Guerra entre irmãos. Apesar de Viserys I ter preferência por Rhaenyra, o príncipe Aegon, o Velho, foi convencido por sua mãe e pelo conselho a assumir o trono do pai antes mesmo do cadáver esfriar.
Rhaenyra estava grávida de sua terceira filha com Daemon, que nasceu morta.
Estavam em Pedra do Dragão, quando soube da usurpação do trono por seu meio irmão.
Ficou com muita raiva, pois o trono pertencia a ela, conforme vontade de seu pai.
Passado o parto, estava pronta para a guerra, pois não se conformou.
Tanto Alicent quanto Rhaenyra tinham apoio dos parentes e cada lado tinha dragões.
O primeiro sangue derramado foi o do velho mestre da moeda, Lorde Beesbury, por apoiar Rhaenyra. No entanto, as mais lamentáveis foram as mortes do jovem príncipe Lucerys Velaryon (Luke), filho de Rhaenyra com Laenor (há controvérsias) e de Jaehaerys, filho de Aegon com Halaena.
Quando foi mandado pela mãe, para receber o apoio de Lorde Borros, o príncipe Aemond já estava lá. Lembrando que foi Luke que tirou o olho de Aemond, há nove anos. Lorde Borros negou a vingança a Aemond dentro de seu salão do castelo, mas fora de lá, não se importava.
Aemond montado no seu dragão Vhagar, perseguiu Lucerys e seu dragão Arrax. Dizem que Lucerys e seu dragão, meio a derrota, cairam ao mar no meio da tempestade que caía fora das muralhas do castelo.
A morte do príncipe Lucerys e de seu dragão
Rhaenyra desmaiou ao saber da notícia da morte de seu filho, mas o padrasto, príncipe Daemon não tolerou e enviou uma mensagem onde estava escrito: "Olho por olho, um filho por outro. Lucerys será vingado."
Além de muitos amigos que Daemon fez desde quando foi o Príncipe da Cidade, tinha a amizade de Mysaria, o Verme Branco.
Ela garantiu a vingança. Ela conhecia um matador de ratos que conhecia os segredos dos túneis de Maegor. Esgueirando-se até a Fortaleza Vermelha, Sangue e Queijo,assim era chamado, capturou a rainha Halaena e seus filhos e ofereceu à esposa de Aegon, o Velho, o direito de escolher qual dos filhos morreria. Foi horrível, mas por fim, sem saída e sem qualquer ajuda, ela escolheu Maelor, o mais moço. Em vez disso, Sangue e Queijo matou Jaehaerys, enquanto Halaena berrava.
Mas Maelor também não foi poupado. Morreu pisoteado e feito em pedaços pela multidão, em Ponteamarga, quando estava sendo levado em segredo para Vilavelha, em Torrealta.
Mas Maelor também não foi poupado. Morreu pisoteado e feito em pedaços pela multidão, em Ponteamarga, quando estava sendo levado em segredo para Vilavelha, em Torrealta.
No início dessa guerra, os principais apoiadores de Aegon II eram Lorde Hightower, Lorde Lannister e Lorde Baratheon. Os principais de Rhaenyra eram seu sogro, Lorde Velaryon, sua prima Senhora Jeyne Arryn e Lorde Stark.
Lorde Greyjoy e Lorde Tully, se juntaram mais tarde a Rhaenyra. Os Tyrell assim como os dorneses, se mantiveram fora.
Finalmente a ajuda chegou com a princesa Rhaenys, a Rainha que Nunca Foi (prima de Viserys I), montada em seu dragão, Meleys, a "Rainha Vermelha". Ela contava com cinquenta e cinco anos de idade.
A princesa Rhaenys sobre Meleys, atacando rei Aegon II no Sunfyre
Sor Criston Cole também saiu em combate contra Rhaenys, levando seus dragões. O próprio Aegon pousou no campo com seu dragão "Sunfyre" e seu irmão Aemmond, Um Olho, montado em Vhagar.
Rhaenys lutou bravamente, mas morreu.
Só Vhagar e Aemmond sairam ilesos; Sunfyre ficou aleijado e o rei Aegon II quase não sobreviveu, tamanha as queimaduras em seu corpo e partes quebradas.
O corpo de Rhaenys e seu dragão foram encontrados queimados e quase irreconhecíveis.
Aegon passou em isolamento por um ano, para curar seus ferimentos, mas a guerra continuava.
Aegon perdia para sua irmã em número de dragões. Ele tinha quatro e ela oito e alguns que ainda precisavam serem domados, o que fez o príncipe Jaehaerys anunciar que qualquer pessoa que conseguisse montá-los, ganharia título de nobreza e terras.
Entre os proponentes, estava Addam de Hull, um jovem corajoso e nobre, cuja mãe, Marilda de Hull, o levara juntamente com seu irmão, Alyn.
Marilda revelou que seus filhos eram de Laenor Velaryon, o que ninguém acreditou, porém, Lorde Corlys não questionou e os adotou como parte da Casa Velaryon.
Todos os dragões tinham nomes. Addam reivindicou o dragão de Laenor, o "Seasmoke". Alyn teve menos sucesso com o "Ladrão de Ovelhas", que lhe deixou marcas pelo corpo. Mais tarde, Ladrão de Ovelhas foi montado por Nettle, que o domou dando-lhe carne de carneiro diariamente. Nettle teria sido amante de Daemon, o que foi a gota d'água entre ele e Rhaenyra. Ao final da guerra, Nettle e o dragão desapareceram.
O reino inteiro sangrava. As batalhas durante a Dança foram inúmeras e grande parte do reino foi dilacerado.
Muitas tropas foram reunidas por diversos senhores em nome do rei ou rainha que apoiavam, mas se alguém podia dizer ter o comando de todas as forças leais de cada lado era DaemonTargaryen e o principe Aemond Targaryen, respectivamente. Aemond assumiu o manto de Protetor do Reino e Príncipe Regente depois que Aegon e Sunfyre foram feridos.
Infelizmente para os "verdes", isso provou ser uma infelicidade. Aemond era inexperiente demais e ousado demais para assumir o comando efetivo. Daemom estava em Harrenhal, no controle. Então, Aemond preparou um plano para assaltar e tomar o castelo de seu rival, desnudando Porto Real de defesas.
Quando chegou a Harrenhal, encontrou o castelo vazio e ficou eufórico mas logo ficou sabendo que Daemon liderara Rhaenyra e seus cavaleiros de dragão até Porto Real, e dragões voavam sobre a cidade. Sor Otto Hightower, Lorde Jasper Wylde (mestre das leis), Lorde Rosby e Stokeworth (que virou casaca contra Rahenyra) foram decapitados. A rainha viúva Alicent foi aprisionada, mas Aegon, o Velho, ainda se recuperando, seus filhos restantes e sua rainha, assim como Lorde Larys Strong, foram retirados do castelo por passagens secretas.
O reino realmente enlouqueceu durante a Dança dos Dragões, mas foi em Porto Real que a maior parte dos dragões morreram. Porto Real caía sem derramamento de sangue. Mas depois da Primeira Batalha de Tumbleton, a agitação se espalhou pela cidade. Foi a trezentos quilômetros, Tumbleton fora saqueada pelo jeito mais selvagem.
Foi o medo dos dragões e a presença deles que fez surgir o Pastor. Não se sabe sua origem, mas ele pregava que a cidade só seria salva se os dragões morressem, e as pessoas ouviram.
No vigésimo segundo dia da quinta lua de 130 d.C., Aemond Um Olho e Daemon Targaryen enfrentaram sua última batalha. Caos e morte tomaram conta de Porto Real. Todos os dois morreram em batalha.
A rainha Rhaenyra aprisionou Lorde Corly por ajudar seu neto, Addam, a fugir da prisão, quando foi acusado de traição. A rainha Halaena despencou para a morte, empalada nas lanças que cercavam a Fortaleza. E, naquela noite, a cidade queimou, enquanto a multidão do Pastor marchou até o Fosso dos dragões, na tentativa de matar todos os dragões.
O ataque ao Fosso dos Dragões
O jovem Joffrey Velaryon , príncipe da Pedra do Dragão, despencou para a morte quando voava no dragão de sua mãe, Syrax, até o Fosso para salvar seu próprio dragão, Tyraxes.
Não se sabe se todos os dragões morreram, mas certamente cinco foram abatidos.
Com a cidade em fúria e em chamas, Rhaenyra fugiu da cidade , viúva novamente.
A guerra finalmente terminou, com a morte de Rhaenyra. Com o seu marido, o prícipe Daemon, morto em batalha, a Casa Velaryon se voltou contra ela. Rhaenyra fugiu sem dinheiro, e foi forçada a vender sua coroa para encontrar passagem para Pedra do Dragão. Mas, quando chegou lá, descobriu que Aegon II, ainda ferido, chegara antes dela.
O rei Aegon encontrou muitos em Pedra do Dragão que tinham queixas contra Rahenyra, pela perda de filhos, maridos e irmãos na guerra. Assim, apoiaram Aegon II, menos a filha de Daemon, Baela Targaryen, de quatorze anos e seu dragão Moondancer.
Baela escapou quando os guardas tentaram capturá-la. E quando Aegon II tentou pousar com seu dragão, Sunfyre, no pátio do castelo, Baela e seu dragão estavam lá.
Moondancer era menor, mas mais ágil que Sunfyre, e nem à garota e nem ao seu dragão faltava coragem. Moondance atacou violentamente Sunfyre, agarrando-o, virando-o, empurrando-o e rasgando-o, até que, por fim, uma expulsão de chama cegou o animal. Emaranhados, os dois dragões caíram , e seus cavaleiros também. Aegon II saltou antes das costas de Sunfyre, ficando com as pernas em pedaços. Baela permaneceu com Moondance até o amargo fim, tombando machucada e inconsciente. Foi salva por Sor Marston Waters qua a carregou até o meistre, salvando sua vida.
Aegon II, rancoroso com sua irmã, e enraivecido devido às pernas destroçadas, deu Rhaenyra ao seu dragão Sunfyre (mesmo muito machucado e veio a morrer em seguida), diante de seu filho sobrevivente, Aegon, o Jovem. Assim, faleceu a Alegria do Reino, no ano de 130 d.C. Foi comida viva pelo dragão.
Rainha Rhaenyra encara sua morte
Mesmo ganhando essa batalha, o rei Aegon II ainda tinha muitos inimigos. Foi encontrado morto, provavelmente envenenado. Por fim, a Dança dos Dragões estava encerrada.
Agora, o que esperava o reino era a Falsa Aurora, a Hora do Lobo, o governo dos regentes e Rei Quebrado.
foi um dos reinados mais emocionantes....imagino numa tela de cinema...
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